segunda-feira, 21 de abril de 2014

Não é para ser comum

O anjo que caminha com alguém
voa sobre os olhos de todos
percorre os vales do amém
tapa a boca dos tolos.

Ao longe, o vento sussurra
sussurra, arrasta ...   no próprio vento
concorre com a montanha e empurra
disputa e busca acalento.

Difícil senhora que sorri
sem sonhos, sem nada
só sabe que dali
não sai, não anda.

Vai rolando pelo tempo
o desfrutar dos séculos
vai buscando em momento
seus filhos tão incrédulos.

Uma confusão, tão confusa
bagunçada, tão bagunça
esta vida parafusa
coisa de gente que aguça.

Sentimento que voa
música que canta
é o som que soa
da sagrada manta.

Sonhou o animal
perdeu-se o sentido
de tudo tão banal
ficou sem nada, foi surpreendido.

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