Você poderia ir aos paraísos mais belos, mas não encontraria
amor. Ainda que sua procura fosse árdua e completamente trabalhosa, você
viveria numa busca incessante por tudo aquilo que te completa. E o que te
completa?
Você buscaria no alto, nos montes, nas montanhas, mas ainda
não encontraria. O que te completa é o que te faz ou o que te cria? Como se num
passe de mágica tudo não passasse de um sonho corroído por suas próprias
esperanças desesperadas.
Você correria para os braços de alguém sem medo? Sem nem
saber de quem são os braços? Aterrador! A busca pela felicidade não tem sido
bem sucedida, porque, você achou os braços certos, mas não soube usá-lo, não
vai ser essa a última vez que tenta, porque vai bastar um piscar de olhos e você
vai ver, é só sentir.
Vá, não deixe ir, não deixe de buscar. Seria a última vez?
Você perderia a oportunidade de recomeçar, só por que a vida
te deixou perder o ponto da questão? Se você fosse a mais bela pessoa do mundo
e não precisasse de nada, ainda assim precisaria de amor, não dos prazeres que
ele traz, mas das oportunidades.
Ainda que tudo acabasse, você seria capaz de recomeçar?
Repetir os erros pode ser uma boa ferramenta de felicidade. Você
erra, todo mundo erra, mas deve-se saber reconhecer a hora de parar e ficar,
não por lágrimas, não por dor, você talvez nem vá saber o que é isso, mas não
importa, esse é o caminho.
Você daria ouvidos aos outros, ainda que tudo indicasse um
só caminho?
...
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