quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PRIMEIRA ANÁLISE DA CAMPANHA – AS FACES DA EMOÇÃO


Talvez eu seja a única pessoa que se emociona com Propaganda Política – e não foi de tristeza.
O fato é que, quando vi a primeira propaganda política de 2014, no Youtube, pude conferir e analisar cada efeito que provocava nas pessoas os principais quesitos de uma boa e eficiente propaganda. Que excita, que afeta, que energiza, que emociona e, principalmente, te faz querer votar.
Os dois principais candidatos – até agora – Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT), usaram e abusaram da regionalidade, dos apelos emotivos, mas cada um teve uma perspectiva agressiva para um campo da população.
Aécio carregava um brilho no olhar quase infantil, algo completamente emocionante. Um discurso enfático, tradicional e completamente convincente. Que atacava cada ponto da emoção ou problemática de ser um brasileiro, com ou sem qualidade de vida, aliás, o discurso da mudança não é novidade e, embora encha os ouvidos de esperança, é o que mais amedronta o brasileiro mediano, isso é um paradoxo, ou seja: toda mudança é bem-vinda, desde que não mude.
Dilma trouxe culinária, a dona de casa-presidente. Multifacetada, retira o ar quase senhorial e enfatiza a mulher comum, humana e trabalhadora-intelectual – uma mulher, vários gostos – será? Dilma pode ter apresentado algum brilho nos olhos, mas seu marketing pesou mesmo em dados maciços e oficiais de seu governo e, claro, do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. A sua propaganda apresentou aos brasileiros, ao contrário de Aécio, o discurso da continuidade. O ponto da continuidade é algo que agrada mais os brasileiros em maioria, pois já dizia o ídolo petista: a gente não mexe em time que “tá” ganhando.
É observável a qualidade das imagens, que melhoraram e muito de 2010 para cá e, claro, o roteiro das propagandas, parecem na verdade novelas. Uma espécie de Megaprodução cinematográfica política.
Outro aspecto importante de observar é o sorriso no canto da boca. Isso apresenta ao público candidatos preparados, qualificados e experientes. Percebam, há mesmo quem resista a um sorrisinho maroto no canto da boca de uma pessoa que tem um papo bom? NÃO!
Alguém viu Fernando Henrique em propaganda eleitoral nos últimos doze anos? Quem afinal de contas é ou foi esse senhor a quem acabo de me referir? Simplesmente o último Presidente da República, antes do governo petista. Agora, não há propaganda política do PT, sem Lula. O mito da estrela é uma espécie de mestre e fonte de inspiração, tanto para candidatos, quanto para eleitores, de fato é uma solução e uma arma secreta não-secreta que o partido usa e que tem dado certo.
O ponto em comum das propagandas, foi, definitivamente, as imagens de cada canto do Brasil e, sem dúvida, a trilha sonora incomparável. Uma sinfonia de melodias que nos fez ficar emocionados e lembrar de como era dura a vida antes da Estabilidade Econômica ou dos Programas Sociais e da forma como a vida melhorou após esse ciclo.
É inegável que existem melhorias extremas nos últimos vinte anos, coisas talvez que pouca gente saiba. Os dados não mentem, os discursos não falham, mas entre enfatizar e mostrar experiência, o bom e velho mestre da estrela continua sendo mais poderoso.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A sociedade do vazio



As pessoas vivem na sociedade do medo, é verdade, porém não é o medo que aparece como o percussor de sua própria destruição, ainda que o medo implantado, forjado nos mostre como não devemos ser, é falho a forma como conduzimos nossas vidas e aí é que vem o controverso assunto: o completo vazio.

Analisando uma cadeia histórica, poderíamos perceber que há em cada época da vida humana, um motivo ou, simples busca pela razão de sua própria existência, ora baseada numa questão empírica e, dessa forma, totalmente regulada pelo conhecimento prévio e contado, ora pela religião, tendo Deus como o preenchimento do vazio e, consequentemente, a resposta para todas as mazelas e feiuras que permeiam a vida em sociedade, ainda que de maneira bem singular explicasse os demônios do ser, mesmo que os demônios fossem nós mesmos.

Não continuaremos nessa linha de raciocínio sem lembrar que, não há análise parcial do assunto, tendo em vista que, o comportamento humano nada mais é do que uma mistura de cores, línguas e sensações ou como diria Francis Cabrel¹ uma mélange de couleurs².

Hoje, embora tenhamos uma série de opções ou como diriam alguns autores, uma sociedade self-service, famosos por serem chamados na boca do povo por “serve-serve”, quer dizer, um cotidiano totalmente lotado de variáveis que ocupariam as 72 letras do Alfabeto Khmer³, são possibilidades de mudança e de escolha. Isso modificaria ou reconfiguraria num vasto e fantástico mundo de coisas para ocupar o vazio das pessoas e isso é tão inútil quanto mascar chiclete para resolver uma equação de álgebra (BIAL, 2009).

É um fato que a sociedade do vazio é mais uma criação do capitalismo do que qualquer outra coisa, não há satisfação quando o sistema vigente é o do capital. O principal objetivo de se analisar o dilema da vida humana hoje é, basicamente, buscar meios de que cada vez mais pessoas possam se encaixar no perfil de manipuladas por esse fenômeno que quanto mais tempo passa, mais consegue arrastar adeptos ou diríamos escravos do vazio.

Criamos em nossas mentes a necessidade de ter tudo e, quando falamos tudo, não tiramos uma só virgula da lista; são desde abraços e atenção até o que há de mais caro e inacessível nesta terra que mata e faz viver pessoas sem ao menos tirar a vida delas.

Quando extraímos a raiz dos problemas, observamos que há um paradoxo: como vivemos em uma sociedade que tem como pressuposto de vida o vazio se não sabe lidar com ele? É claro que, buscamos as respostas nas mesmas coisas que os cidadãos da Idade Média, mas o problema é, nossas perguntas estão sendo respondidas nas mesmas fontes que nossos antepassados?

Sem dúvida, o assunto é tentador e nos permite refletir sobre os mais profundos campos desta vida errante que leva a raça humana, não excluímos, nem salvamos nenhum de nós, porque, até quem questiona demais, não sabe qual é o caminho correto a percorrer.

Quando uma resposta já não serve para as antigas perguntas, nós devemos mesmo buscar a solução nas questões do passado ou reformular as perguntas e dar novas respostas? Bem, o filósofo José Ortega diria que a resposta está no fundo sinceríssimo de seu ser.
E você, onde anda procurando a solução?

Francis Cabrel¹: Cantor francês.

Mélange de coulers²: Mistura de cores em francês, nesse caso, faz referência à música de Francis Cabrel “La Cabane Du Pecheur”. (CABREL, Francis. L'Essentiel / 1977-2007. Intérprete: Francis Cabrel.  Paris: Columbia, c2007. 2 CD.)


Alfabeto Khmer³: É o idioma oficial do Camboja e é falado por mais de 25 milhões de pessoas – entre cambojanos, tailandeses, vietnamitas e alguns chineses.

ISRAEL – MUNDO: Onde nos perdemos da história

Navegando pelas redes sociais, é possível ver a misericórdia de muitas pessoas para com o povo de Israel, nesse caso, representado pelos israelitas-judeus. Comovente. Devemos ver que é incrível o reconhecimento tão repentino de um conflito tão antigo quanto o mundo que conhecemos, mas a questão é: sabemos mesmo do que estamos falando?
É sabido que a História, por vezes se mistura com a Religião ou, consequentemente a fé. Sim, elas não são dissociáveis, o que não quer dizer que, todo acontecimento religioso é um fato histórico, uma vez que na ciência não cabe as teses milagrosas, menos as questões relativas à santidade ou imortalidade, trata-se de um estudo humano ou das questões humanas e é este o ponto de partida.
“(…)E disse: Maldito seja Canaã. Servo dos servos será de seus irmãos.
E acrescentou: bendito seja Jeová, o Deus de Sem; e seja-lhes Canaã por servo.
Dilate Deus a Jafé, e habite Jafé nas tendas de Sem; e seja-lhes Canaã por servo.”

(Gênesis 9:25-27)
Todos conhecemos de forma ou de outra a velha história do dilúvio, onde Deus, resolveu pelos pecados do mundo destruir Sodoma e Gomorra colocando todo o mundo sob águas, mas o que nos interessa neste ponto é justamente o pós-dilúvio. Claramente, não estamos tratando do caráter mítico do episódio e sim, da chegada de Noé e sua prole em Canaã (atual Israel). A questão é, Noé amaldiçoa Cam e fala que Canaã serviriam o povo de Sem e Jafé (todos filhos de Noé).
A palavra semita quer dizer “povo de Sem” o mesmo que seria servido por Canaã. Sem vagou pelo mundo, mas em algum momento o seu povo retorna à terra de Canaã para reivindicar o que aquela porção do mundo, pertenceria então a eles, abençoados por Noé e por direito, donos da região.
  Sabemos que ao longo da história, haveriam vários episódios que a “Terra Santa” mudaria de mãos, ainda com o advento das Cruzadas durante os séculos XI, XII e XIII, até mesmo cristãos dominariam aquela região, o que mudaria com o avanço dos Muçulmanos sobre a Europa mais tarde, porém o que poucos sabem é que enquanto as três religiões lutavam para manter o controle de Jerusalém, os judeus se espalhariam pelo mundo, instalando posições que os levariam ao seu objetivo desde o início da sua expulsão: o retorno à Israel e a construção de um Estado forte, fixo, e principalmente, judeu.
Durante o final do século XIX e início do XX, os judeus já tinham conseguido atingir posições de poder nas principais nações do mundo, até o descobrimento do “Protocolo dos Sábios de Sião” que provava, ainda que de forma não tão contundente as reais intenções daquele povo, a dominação viria, de forma ou de outra. Claro, estamos lidando com teorias conspiratórias que pouco tem a ver com a ciência ainda, mas não se engane, tudo que está escrito aqui até agora, indica para 2014.
O domínio do Tsarismo ou Czarismo no Império da Rússia, perseguiria os judeus até que expulsasse, prendesse ou matasse todos ou a grande maioria que habitava em território de Nikolái II, o último tsar da Rússia. A perseguição foi tão intensa que o desmoralizou de forma brutal, um dos pontos determinantes para o enfraquecimento de seu poder frente a revolução que tornaria aquele império de monarquia absoluta na primeira e mais poderosa nação socialista do mundo. A chegada de Vladmir Lenin ao poder com a revolução de 1917, tira qualquer viés religioso do país, uma vez que, as políticas do Kremlin proibiam qualquer tipo de fé ou religião em seu país (de menos a fé no socialismo), dessa forma, tira da mira do combate a perseguição aos filhos de Sem.
O NASCER DE UMA POTÊNCIA
Após o término da Primeira Guerra Mundial em 1918, o mundo experimentou a primeira levada americana como potência mundial, entrando no cenário internacional como salvador da Europa, o grande construtor ou reconstrutor, casa propícia para os ricos judeus que queriam investir em uma terra nova, industrializada e, claro, com o potencial de fogo, aliado de peso no objetivo do povo que queria voltar para “sua” terra.
  Tudo descritivo demais, mas é o que antecede a Segunda Guerra Mundial que vai motivar os judeus a migrarem para a América. A perseguição inicia-se na Alemanha com a ascensão do partido Nazista ao poder, com o mesmo pretexto de que o tsar usou: os judeus eram a desgraça do mundo e, culpados pela derrota e destruição da nação durante a Primeira Grande Guerra, esses, eram imigrantes vindos da Rússia durante a perseguição e, agora, deveria, buscar um novo lar … Welcome to America!
Ora, é inegável que houve o Holocausto e morreram milhões de judeus em campos de concentração como em Auchwitz onde mais de 1,5 milhão foram brutalmente assassinados na câmara de gás, mas é inegável que quem tinha dinheiro e poder deu seu jeito de fugir para os EUA e iniciar vida nova e colocar em prática o tão sonhado plano de ter de volta a sua terra. A guerra já acabada com a força estrondosa dos americanos, o plano de uma governança mundial é colocado em pauta mais uma vez, entretanto seria para funcionar, ao contrário do que aconteceu com a falida Liga das Nações¹, a ONU seria a forma institucional para um poder global daqueles que saíram vitoriosos da guerra e, claro, seus aliados.
A CRIAÇÃO DE UM ESTADO PODEROSO
O território se encontrava sob protetorado britânico após a guerra, mas a força judaica condicionou a criação de um Estado Judeu, ao contrário da proposta que era dividir entre os povos da Palestina, que ficou sem Estado reconhecido até 2013. Em 1948, cria-se sob clima de guerra o Estado de Israel, com forte lobby no Conselho de Segurança das Nações Unidas que tinha como seus membros, nada mais, nada menos que EUA, Reino Unido, França, URSS e China (Taiwan), ou seja, além dos americanos, mais três aliados históricos dos yankees.
Israel vai desenvolver-se técnica e tecnologicamente no campo militar com todo o apoio financeiro dos EUA, até então, é de se pensar que o governo americano manda nos judeus, fato que é o contrário. Os judeus após a 2ª Guerra, conseguiram postos políticos importantes no Congresso dos Estados Unidos e aprovam sistematicamente aportes financeiros e militares para o país do Oriente Médio. Com esse apoio enfrenta seus inimigos com supremacia certa, derrubando por duas vezes invasões que tinham na sua formação duas ou três nações árabes-muçulmanas.
Os muçulmanos não reconhecem o Estado de Israel como legítimo, não existem relações diplomáticas entre esses povos, tudo isso se agrava quando grupos fundamentalistas foram jogados por Israel, cercados e humilhados. O exemplo mais clássico é a Faixa de Gaza, estreito território que fica dentro das fronteiras de Israel, mas que é totalmente excluído pelo governo, cercado por um muro imenso e impedido de ter acesso mesmo de ajuda humanitária pelo mar, além de restrições aéreas. Conflitos intensos já foram travados na região, os ataques mútuos de grupos palestinos e o Exército de Israel matam centenas de pessoas todos os anos, mas a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.
  O fato é que, depois de milhares de anos, eles conseguiram o que queriam, o que sepaga hoje é o preço da retomada a força de um pedaço de terra que pertence aos filhos de Sem, a questão é: árabes e judeus têm a mesma descendência. A luta é mais que ideo-religiosa.
Não é de se compreender que as pessoas aqui, no Brasil, defendam tão veementes coisas das quais não se tem conhecimento prévio e o que torna isso mais grave é a tomada de partido erroneamente.
Direcionem suas preces para onde acharem que deve, faça o que quiser para defender quem achar melhor, mas o que posso afirmar, depois de toda análise é que, seja lá qual for o deus de Israel, uma certeza pode-se ter: o deus das armas está ao seu favor, pelo menos desde que aquela porção de deserto se tornou Estado.
¹Liga das Nações foi uma organização internacional criada em abril de 1919, quando a Conferência de Paz de Paris adotou seu pacto fundador, posteriormente inscrito em todos os tratados de paz.

domingo, 4 de maio de 2014

Encontre-se

Você poderia ir aos paraísos mais belos, mas não encontraria amor. Ainda que sua procura fosse árdua e completamente trabalhosa, você viveria numa busca incessante por tudo aquilo que te completa. E o que te completa?

Você buscaria no alto, nos montes, nas montanhas, mas ainda não encontraria. O que te completa é o que te faz ou o que te cria? Como se num passe de mágica tudo não passasse de um sonho corroído por suas próprias esperanças desesperadas.

Você correria para os braços de alguém sem medo? Sem nem saber de quem são os braços? Aterrador! A busca pela felicidade não tem sido bem sucedida, porque, você achou os braços certos, mas não soube usá-lo, não vai ser essa a última vez que tenta, porque vai bastar um piscar de olhos e você vai ver, é só sentir.

Vá, não deixe ir, não deixe de buscar. Seria a última vez?

Você perderia a oportunidade de recomeçar, só por que a vida te deixou perder o ponto da questão? Se você fosse a mais bela pessoa do mundo e não precisasse de nada, ainda assim precisaria de amor, não dos prazeres que ele traz, mas das oportunidades.

Ainda que tudo acabasse, você seria capaz de recomeçar?

Repetir os erros pode ser uma boa ferramenta de felicidade. Você erra, todo mundo erra, mas deve-se saber reconhecer a hora de parar e ficar, não por lágrimas, não por dor, você talvez nem vá saber o que é isso, mas não importa, esse é o caminho.

Você daria ouvidos aos outros, ainda que tudo indicasse um só caminho?

...

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Não é para ser comum

O anjo que caminha com alguém
voa sobre os olhos de todos
percorre os vales do amém
tapa a boca dos tolos.

Ao longe, o vento sussurra
sussurra, arrasta ...   no próprio vento
concorre com a montanha e empurra
disputa e busca acalento.

Difícil senhora que sorri
sem sonhos, sem nada
só sabe que dali
não sai, não anda.

Vai rolando pelo tempo
o desfrutar dos séculos
vai buscando em momento
seus filhos tão incrédulos.

Uma confusão, tão confusa
bagunçada, tão bagunça
esta vida parafusa
coisa de gente que aguça.

Sentimento que voa
música que canta
é o som que soa
da sagrada manta.

Sonhou o animal
perdeu-se o sentido
de tudo tão banal
ficou sem nada, foi surpreendido.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sequência

SORRIA. Olhe ao redor.
CONTINUE. Olhe para frente.
RELEMBRE. Olhe para o futuro.
ABRACE. Mate saudade.
BEIJE. Encha-se de amor.
RIA. Mande a depressão embora.
PREVINA-SE. Ainda é melhor que remediar.
ESTUDE. Não seja ignorante.
ELOGIE. Você precisa ser você.
CORRIJA. Até mesmo nós erramos.
PERDOE. Você é capaz de fazer para você?
CORRA. Para quem você gosta.
DANCE. Não endureça enquanto houver som.
REPITA. Até que não hajam possibilidades.
CRIE. Recrie.
CRESÇA. Olhe para cima.
DESENVOLVA. Mude com os outros.
CRITIQUE. Aceite a diversidade.
SONHE. Limite-se a não se limitar.
VOE. Sonhe.

AME. Só ame.

Se depois de tudo, você ainda precisar de mais ... CONTINUE.

domingo, 23 de março de 2014

Re-tudo



Abra os olhos, veja: é o mundo te chamando para entrar no paraíso que você já fazia parte, mas nunca percebeu. Abra sua mente, sinta: é a melhor vibração que sua imaginação jamais poderia te oferecer.

A vida sorriu para você nesse momento, e você? Sorriu de volta? Esperou que ela te desse tudo tão facilmente ou que lhe entregasse tudo de belo e maravilhoso que ela pode te oferecer? Solte suas mãos, abra mais os braços, relaxe o corpo. Você não está sendo obrigado por uma arma a fazer o que você faz.

Grite, cante, cante mais. Viva, reviva, ria, sorria, só ria. Você é capaz de fazer melhor que isso. Dançar é bom, mas dançar sem sentido, sem coreografia, sem regras te fazem melhor, mais rebelde, mais doce, mais feliz!

Palavras não fazem sentido, quando o sentido somos nós quem damos a elas. Quem precisa de dicionário? Quem precisa de mais moral? Mais leis? Quem se importa? Não seja sempre o mesmo, mude, recrie-se, ainda que os motivos lhe faltarem, faça-os aparecer.

Leia livros, assista filmes ou simplesmente não faça nada disso. Corra nu, ainda que em sonho, não se prenda por nada.

Liberte-se, sinta este vento que vem te dizer: Ei, psiu eu estou aqui para bater na sua cara e dizer, o quanto estou feliz de tê-lo aqui.

Crie utopias, cada dia uma nova. Crie novos ambientes, cada segundo um novo. Recrie o mundo, faça-o novo de novo e assim sucessivamente, para sempre, para frente. Recuse-se ao choro, não se curve à tristeza e não culpe os outros, não culpe ninguém, soluções vem do perdão e não da culpa.


Reedite, refaça, re-tudo. E se no fim, nada tiver dado certo: Abra os olhos ...